Na noite de segunda-feira, 4 de novembro, o curso de Direito do Centro Universitário de Jales reuniu centenas de pessoas para assistir a um júri simulado, realizado no Teatro Municipal de Jales.
Com o tema “Massacre em escola”, alunos do 10º semestre
noturno, sob a orientação das psicólogas e professoras da disciplina de
Psicologia Forense: Profa. Me Ana Paula dos Santos Prado e Profa. Dra Regina
Maria de Souza e da coordenadora do curso, Profa. Ma. Érica Molina Rubim,
executaram primorosamente todas as ações simuladas do Juri.
Contexto delicado
Um tema pertinente, preocupante e necessário para ser
debatido entre alunos e comunidade: os massacres ocorridos em escolas de ensino
fundamental e médio, baseados em trágicos acontecimentos que ceifaram a vida de
inocentes, como o de Suzano, em 2019, e o mais recente, ocorrido em setembro
nos Estados Unidos, com quatro vítimas, entre elas dois alunos e dois
professores.
A simulação
Para a realização da simulação, os alunos do 10º semestre se
dividiram em funções que incluíam juízes, promotoria, policiais, advogados de
defesa, familiares das vítimas, jurados, psicóloga perita e, inclusive, a ré,
representada com excelência pela aluna Jéssica Cristina Vitorino da Silva.
A ré, responsável pelo massacre simulado, foi julgada e
condenada pelo Júri. Os aspectos psicológicos envolvidos foram apresentados,
contextualizando provas, assim como o modus operandi da acusada.
As informações foram usadas sem compromisso com a realidade
dos casos reais, incluindo fotos das vítimas, que foram retiradas de bancos de
imagens e elaboradas por inteligência artificial. O cuidado com as vestimentas
e os móveis utilizados elevou a produção a outro patamar, destacando a
seriedade de todos os envolvidos.
Assim como Jéssica, intérprete da ré, os demais estudantes
representaram com excelência seus papéis, como Andressa Sartori Dourado, no
papel da Juíza; Denise Bueno Vicente, psicóloga perita da juíza; Lara Pêgolo
Buso, psicóloga assistente técnica, que instruiu a defesa; Elisa Maria Ferreira da Silva,
testemunha de acusação e mãe de uma das vítimas; Luis Felype Fonseca Costa e
Wellington Gustavo Bonesi, advogados de defesa; Natanael Rodrigues Rocha e
Suéllen Reis Dorissote, promotores; Gabriel Fernando de Matos Movio e Luciano
Batista Enes, escreventes; Daiane Nossa Claro, Eduardo Armelindo Rizzo e Renan
Vinicius Pimenta, como os policiais; e o júri composto por Bruno Spósito
Berjas, Cláudia Lúcia Siqueira, Fernanda Gouvea de Carvalho, Francisco
Clismaicleiton da Costa, Gabriele Stefane Gasques, Lorraine Vieira dos Santos e
Maria Eduarda do Nascimento Mussato.
A atividade é de suma relevância para que seja possível à
sociedade civil, compreender a lógica dos processos típicos do sistema jurídico
brasileiro.
Com informações da Assessoria de Publicidade & Propaganda.
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