O trecho retirado do
evangelho de Mateus 22,9 é o lema da Campanha Missionária de 2024, em que o
Papa Francisco, por ocasião do Dia Mundial das Missões, nos exorta em sua carta:
“Com a força do Espírito, testemunhas de Cristo”, nos colocando em sintonia com
o 6º Congresso Missionário Americano (Cam6), que acontecerá em novembro deste
ano em Porto Rico.
Inclusive, no ano
passado, tivemos a alegria de viver na cidade de Manaus, no Amazonas, o 5º
Congresso Missionário Nacional. Com os corações ardentes e os pés a caminho, reafirmamos
nosso desejo de partir da Igreja local aos confins do mundo.
Neste ano, queremos
permanecer abertos para dialogar com os diversos acontecimentos que marcam a
caminhada da Igreja em nível local e universal, recordando a Amizade Social à
qual nos convidou a Campanha da Fraternidade,além de vivermos o Ano de Oração
em preparação ao Jubileu de 2025 em que sentimos um forte apelo para caminhar
com a Igreja sinodal em missão.
A carta do Papa
Francisco deste ano também nos recorda que a missão de Cristo é a plenitude dos
tempos, como Ele mesmo declarou no início de sua pregação: “O tempo se cumpriu e
o Reino deDeusestá próximo” (Mc 1,15). Os discípulos de Cristo são chamados a
continuar essa mesma missão do seu Mestre e Senhor.
Neste sentido, recordemos
o ensinamento do Concílio Vaticano II sobre o caráter escatológicodoempenho
missionário da Igreja:“O tempo da atividade missionária estende-se entre a
primeira e a segunda vinda de Cristo. Portanto é necessário pregar o Evangelho
a todas as nações antes que o Senhor venha” (Decr.Adgentes,9).Sabemos que os
primeiros cristãos tinham um zelo missionário, sentiam a urgência de anunciar o
Evangelho com a perspectiva da segunda vinda de Cristo. Também hoje é
importante ter essa concepção porque nos ajuda a evangelizar com alegria de
quem sabe que o “Senhor está próximo” e com a esperança de quem se esforça por
alcançar a meta, quando todos tivermos em Cristo, no seu banquete nupcial, no
Reino de Deus.
Enquanto o mundo nos
propõe “banquetes” do consumismo, do conforto egoísta, da acumulação e do
individualismo, o Evangelho chama a todos para o banquete divino, onde reinam a
alegria, a partilha, a justiça e a fraternidade, em comunhão com Deus e com os
outros.
Por isso, rogamos a
Deus que este mês missionário seja um tempo da Graça, onde possamos refletir sobre
a missão que cada um de nós recebemos no batismo e que fique dentro de nós
sempre o desejo que nos exige a missão nos seus três pilares: oração, pés a
caminho e a oferta missionária.